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No centro de tudo, o Jardim Rio Branco

Bairro é, sem dúvida, o mais avançado em todas as áreas e tem aspecto de “capital”, grande metrópole

Clique no (i) e interaja no vídeo, que mostra três bairros interligados - Thinglink: Nícolas Pedrosa


O Jardim Rio Branco, por estar no centro da Área Continental e servir de passagem para outros bairros e a ilha, concentra, na Avenida Deputado Ulisses Guimarães, dezenas de comércios e serviços, além de delegacia, agências bancárias, dos Correios, companhia de energia e a Subprefeitura. Comparado ao demais bairros, ele é o mais avançado em todos os aspectos, se assemelhando a uma “capital”, grande metrópole.

Movimento da Avenida Ulisses Guimarães é sempre constante. Essa rua compreende o maior centro comercial da região - Foto: Nícolas Pedrosa

O bairro é praticamente pavimentado por completo, coisa difícil de se ver nos demais. O cenário é completamente diferente ao comparar com o Samaritá, que tem uma atmosfera de interior. O Rio Branco é uma espécie de microcidade, sem tanto espaço para áreas verdes, predominante em várias partes da Área Continental.


Todo começo é complicado


O loteamento do Jardim Rio Branco teve início em 1957. A área pertencia à família de Leão Jafet, que entrou com um processo na Prefeitura solicitando autorização para a venda de lotes. O nome é uma referência ao rio de água salgada que passa próximo do bairro, o Branco.

À esquerda, a imagem do ponto de ônibus em 2008. No centro e à direita, como ele se encontra em 2021 - Fotos: Marcia do Vale e Nicolas Pedrosa


Mesmo com início no final da década de 50, poucas casas foram erguidas no bairro à época. O receio de que um loteamento naquela região não daria certo era grande. Joseane de Lima Santana, 49 anos, dona de uma casa de lanches, vive no Jardim Rio Branco há 40. Ela veio de Cubatão com o pai, a mãe e seis irmãos.


“Era uma grande área de mangue, algumas partes lembravam areia da praia. Existiam poucas casas aqui”. Seu pai ergueu um barraco de madeira em uma área aterrada de mangue. “Eram três cômodos para oito pessoas”.

Esse era o cenário de quem vinha morar no Jardim Rio Branco. E essa era a melhor parte - Foto: Arquivo Prefeitura de São Vicente (PMSV)

Seu Antônio de Oliveira, 78 anos, 60 de Rio Branco, tem história parecida com a de Joseane, e relembra que, durante os primeiros meses, não havia ligação elétrica e as pessoas utilizavam luz à base de lampião. “Quem nos visitava, nos taxava como loucos por escolher morar aqui. Era um preconceito enorme”.


Os terrenos, segundo os moradores, se valorizaram com o tempo e com o crescimento do núcleo. O Rio Branco se desenvolveu e hoje é, sem dúvida, o mais evoluído de todos os bairros. “A valorização dos moradores, à época, fez com que o bairro virasse o centro da Área Continental. O começo é sempre difícil, mas a recompensa vem com o tempo”, comenta Dona Judith Costa, 58.


O que você busca, no Rio Branco tem


Joseane, que antes sofreu com o começo do bairro, hoje tira o sustento da família na casa de lanches que gerencia. “Comecei com uma pequena lanchonete, que tinha só uma máquina de sorvete. Fomos crescendo devagarinho e, hoje, o nosso comércio é referência”, relata ela.


Na Av. Deputado Ulisses Guimarães, com mais de 2km de extensão, é possível verificar a intensa atividade comercial. Somente nesse trecho, existem mais de 200 estabelecimentos de todo tipo, desde consultórios dentários e escritórios de advogados a bares, padarias, restaurantes, igrejas, bancos, posto de gasolina, mercados e farmácias de redes importantes no cenário estadual.

Imagens da "Avenida Comercial" do Jardim Rio Branco - Fotos: Nícolas Pedrosa


“A localização geográfica da avenida Ulisses Guimarães, exatamente no centro da região, e sua extensão (mais de dois quilômetros), possibilita o avanço de comércios e a grande circulação de pessoas”, explica o subprefeito da Área Continental, José Leal.


Por: Nícolas Pedrosa

 
 
 

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